No toque libertino de seus dedos,
meu clitóris te convida,
a mexer nele como numa poesia.
Se a mão não te basta
para escrever você em mim,
utiliza sua língua mexe nele como numa rima.
Penetra sua boca em minha boca ferina,
me lambe como a uma vadia,
trás o gozo como a inspiração da noite tardia.
E quando ouvi meu gemido nos seus lábios,
e senti meu corpo pasmo,
é que já descobriste meu pecado.
(Alan Félix)