quinta-feira, 26 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
ÍM PAR
silencia
a ânsia do corpo nu
precipita
a voracidade com os olhos
– devora em silêncio.
em prece fecunda os pátios do prazer.
sorrateiro
espuma sobre o corpo
borbulha
delirante nos mares do rochedo
– mergulha em silêncio.
alastrar-se
na fissura oculta dos beijos
ceifa
os ímpetos de desejo
– coloniza em silêncio.
Alan Félix
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Era dos Extremos
Engatilhando
o medo
aterrorizo
ater riso
o mundo.
Ascensão
da barbárie
polarizou
o mundo.
Guerra: quente ou fria?
Vertiginoso
o telescópio
explora
o confim
do universo.
Uno versos
na conquista
espacial
do verbo.
A engenharia
o medo
aterrorizo
ater riso
o mundo.
Ascensão
da barbárie
polarizou
o mundo.
Guerra: quente ou fria?
Vertiginoso
o telescópio
explora
o confim
do universo.
Uno versos
na conquista
espacial
do verbo.
A engenharia
da ficção
degrada
a inspiração
a respiração.
Tudo
é incerto
inconstante
e inconsciente.
Contradição
Alan Félix
sábado, 21 de abril de 2012
Vigiar e Punir
O meu amor
é censurado,
disciplinado,
controlado
amar(ras)
invisiveis
o reprime,
neutraliza,
normatiza.
O meu amor
é carcerário
do corpo
é errado,
doentio,
degenerado.
é censurado,
disciplinado,
controlado
amar(ras)
invisiveis
o reprime,
neutraliza,
normatiza.
O meu amor
é carcerário
do corpo
é errado,
doentio,
degenerado.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
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