quarta-feira, 18 de abril de 2012

Escombro

O tempo
escava a ruína 
do corpo, 
frágil 
o homem 
torna-se poeira, 
escombro 
e entulho de vida. 

Com pedras 
nas mãos 
empilhamos torre, 
erguemos babel e 
sopramos o céu. 

Desabamos 
do firmamento 
das estrelas, 
cadentes caímos 
perdidos 
na imensidão. 

Alan Félix

2 comentários:

  1. tempo que não lia seus escritos...muito bom Alan!abraço

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  2. Lindo! *-* Uma angústia profunda com tom de suavidade... Muito bom, Alan, parabéns! Abração! :)

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