Eu, filho do estupro lusitano;
Alimentado em seio africano;
Deitado em berço “gentil”.
Feto das grandes navegações,
aborto dos navios negreiros,
bastardo de famílias indígena.
Devoro minha alma folclórica,
para expelir minha origem devassada.
Pois, cada parte de mim,
anda assombrando a memória corroída
pelo tempo mudo das horas.
(Alan Félix)
Somos parte disso, somos 'brazileiros' de fato. Sabe o que mais gosto aqui? É a certeza de lerei algo forte de significativa ousadia.
ResponderExcluirUm abraço meu.
Charlie B.
Com belas frases, tu contou a história do país. A verdadeira.
ResponderExcluirBeijOs
Você sempre retrata a nossa realidade, mesmo forte consegue ser suave.
ResponderExcluirputz,vi o Brasil encarnado ai,muito bom Allan.
ResponderExcluirAplaudo de pé. Tu exprime tudo em poucas palavras, teus poemas são o máximo. O Brasil dançou samba ao fim deste.
ResponderExcluirmuito bem escrito, gostei =P
ResponderExcluirhaja história pra contar em versos...
ResponderExcluirbeijo, amigo.