domingo, 28 de outubro de 2012

Carta Sem Destino...

Querida Elnora,


Que não seja dor!  EU TE AMO e isso basta, o que sinto exala o mais exitante perfume, Para com isso! Você não me perdeu, apenas desistiu de nós... você ainda me tem e me terás enquanto em mim houver essa coisa gostosa que me faz musicar a vida, escrever versos loucos... que me motiva, e nunca me deprime, nem me desespera. Mais uma vez você não me perdeu, você apenas fez a escolha que te foi conferida a ser a mais coesa com teu momento de vida! Você me tem e me terás sempre... sou seu homem, entenda isso! E relaxe, relaxe, porque o que é nosso, Tempo cuidará de nos dar, seja juntos ou separados. Sei que deves imaginar as possibilidade de que possa ser feliz com outra mulher... talvez teu desejo mais indesejado seja esse, de que eu siga em frente e vá viver outros prazeres, mas no coração a gente não manda! Então quero te de dizer que tenho que te compreender que essa foi sua escolha... mas, não a escolha da vida. Farei por você tudo que eu puder, para que tenhas uma carreira ainda mais brilhante, é meu dever, minha responsabilidade, cuidar da minha mulher, da mulher que eu amo, respeito e admiro muito!!! Do amor que com certeza virará um bela história para contar aos meus cativos; esse foi o ponto dado por você... não sei se parágrafo, seguimento ou final; não me interessa. Continuarei por aqui, respeitando suas decisões.

Ass.: Noah.
Alan Felix.

sábado, 6 de outubro de 2012

Sem Alvo


Quando rompo
a sutil pele
do corpo,
é porque alço voo
no acalanto,
no tecido alto
do sonho,
desponto calmo
o canto.
Aceno forte
a saudade,
e sereno
ensino arte
a madrugada,
sussurro segredo
ao muro.


Alan Felix.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Navegar


O meu corpo, o barco,
a deriva no teu mar.
Quero ser marinheiro
navegar nos mares,
nas curvas, no seu corpo.

De longe no horizonte
dos teus seios
a madrugada perdida
segue trilhando o vento.

Observo o sol
sangrando no mar
adormecendo
na contenda do anoitecer.

Navego no mar do teu corpo,
na precisão de viver
no silêncio das águas,
no naufrágio da tormenta
nos seus lábios.

Tanto porto – para partida,
Tanto marco – para descaso,
Tanto coração – sepultado.


Alan Felix.