Hoje o silêncio
é companheiro da cama,
e ao cobrir com o lençol
a saudade lhe desperta.
Onde está o nosso amor?
Carregaste contigo ao dizer adeus,
quando levaste as manhãs de amor
e as canções que tanto dediquei.
Despiu-se das frases românticas
e evaporou como a lágrima indelicada
que cursa o destino plantado
na origem da sua causa.
Não desejo suas palavras cristalizadas,
emolduradas nas imagens de espelhos.
Se partir, traga honestidade na voz,
no olhar e no tempo.
Não me abrace e partas depois,
o corpo anseia por aprendizagem
da solidão, do vago, do nunca mais...
Permita-me ao costume de não lhe ter.
é companheiro da cama,
e ao cobrir com o lençol
a saudade lhe desperta.
Onde está o nosso amor?
Carregaste contigo ao dizer adeus,
quando levaste as manhãs de amor
e as canções que tanto dediquei.
Despiu-se das frases românticas
e evaporou como a lágrima indelicada
que cursa o destino plantado
na origem da sua causa.
Não desejo suas palavras cristalizadas,
emolduradas nas imagens de espelhos.
Se partir, traga honestidade na voz,
no olhar e no tempo.
Não me abrace e partas depois,
o corpo anseia por aprendizagem
da solidão, do vago, do nunca mais...
Permita-me ao costume de não lhe ter.
(Alan Félix)
Muito bom poeta!
ResponderExcluirO que mais fazer então se não poesia?!...
Um abraço!!!
MUITO, MUITO BOM! Adorei!
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