segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ancorar



Liberta-me das amarras de suas pernas
e ama o balançar do meu corpo
na nau de sua vela.

Ínsita, o navegar das minhas mãos
nos mares da sua boca
ancora seus suspiros
no porto do meu ouvido.

Umedece a proa dos seus seios
nos mastros dos meus dedos
hasteando os desejos navegantes
no cais do meu corpo.


Alan Félix

2 comentários:

  1. teu post fez eu sentir uma saudade metade boa, metade ruim..
    lindo, de qualquer forma.

    beijos.

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  2. Alan querido, já tens versos o suficiente para um livro delicioso, já pensou na hipótese?
    muito boa a metáfora entre a navegação e sexo.
    beijosss

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