O que preocupa não é o inverno sorrateiro no jardim da casa, mas a solidão amena que sopra no vento gélido. O frio dói, dói e dói por demais no leito esquecido da cama. Porque quando o mês de junho canta a despedida do sol, e a luminosidade insistente do verão voa ao norte.
O que sobra é o cheiro da partida na rua; o tom marrom das folhas mortas nas avenidas, os bancos carente das praças ansiando por idosos.
O espantoso é a chuva.
A chuva que emudece o dia, outro dia, e adia a serenata dos pássaros na janela das casas. As janelas cerram os olhos na esperança que as lágrimas lentas do céu não molhem o quarto, a cabeceira e o corpo hibernando na solidão. O preocupante na hibernação dos sentimentos é que o verão demora a chegar.
O que sobra é o cheiro da partida na rua; o tom marrom das folhas mortas nas avenidas, os bancos carente das praças ansiando por idosos.
O espantoso é a chuva.
A chuva que emudece o dia, outro dia, e adia a serenata dos pássaros na janela das casas. As janelas cerram os olhos na esperança que as lágrimas lentas do céu não molhem o quarto, a cabeceira e o corpo hibernando na solidão. O preocupante na hibernação dos sentimentos é que o verão demora a chegar.
muito obrigada :) *
ResponderExcluirAtualmente moro no Rio de Janeiro , mas sou de Porto Alegre e conheço muito bem o frio . Você fez uma bela poesia usando o inverno , um estação que remete muito à solidão , mesmo quem se acostumou com esse estado é nessa época que começa a pensar e repensar no caso . Parabéns ...
ResponderExcluirSeguindo seu blog , faz uma visitinha no meu , não é de poesias mas talvez goste
http://andyantunes.blogspot.com/
Lindeza de texto!!
ResponderExcluirParabéns!
Gostei muito do seu blog. Quando puder de uma passada no meu tb!
Abraços!
http://evesimplesassim.blogspot.com/