Querida Elnora,
A cada dia faço da saudade uma criatividade.
Crio e recrio você no abstrato do coração. As cores na qual pinto os momentos etéreos, dependem da força pictórica na alma, e dos andaimes psíquicos da mente.
São toneladas de convulsões pilhadas no contende do coração - ocupando espaço. Organizá-lo tornou-se imprescindível, catalogá-lo fundamental, assim esquematizando eu e você. Subcategorias para armazenar novas transparências de transgressões amorosas da vida.
Transgredir é permitir desorganizações sentimentais no invólucro perfeccionista do amar, o coração. Este coração selvagem, safári hostil de estrangeiro, que sorrateiramente deixa-se colonizá-lo. Relutam enfraquecido as invasões bárbaras.
Obter esse estado independente novamente é recolher migalha do coração.
Desse modo, colando os vários vestígios de dor como mosaico para exibir artisticamente o painel da recuperação ao outro. Pergunto-me que mosaico tornei-me depois de tantos anos de decepção, o que ainda de real resta na minha alma desfigurada.
A cada dia faço da saudade uma criatividade.
Crio e recrio você no abstrato do coração. As cores na qual pinto os momentos etéreos, dependem da força pictórica na alma, e dos andaimes psíquicos da mente.
São toneladas de convulsões pilhadas no contende do coração - ocupando espaço. Organizá-lo tornou-se imprescindível, catalogá-lo fundamental, assim esquematizando eu e você. Subcategorias para armazenar novas transparências de transgressões amorosas da vida.
Transgredir é permitir desorganizações sentimentais no invólucro perfeccionista do amar, o coração. Este coração selvagem, safári hostil de estrangeiro, que sorrateiramente deixa-se colonizá-lo. Relutam enfraquecido as invasões bárbaras.
Obter esse estado independente novamente é recolher migalha do coração.
Desse modo, colando os vários vestígios de dor como mosaico para exibir artisticamente o painel da recuperação ao outro. Pergunto-me que mosaico tornei-me depois de tantos anos de decepção, o que ainda de real resta na minha alma desfigurada.
(Alan Félix)
Que legal essa carta Alan. Algumas partes ficaram mais tensas pra entender por causa do vocabulário, mas ficou muito bom.
ResponderExcluirAbração!
Adorei seus textos!
ResponderExcluirJá estou seguindo o blog.
Abraço
Às vezes o amor é a arte de reinventar o sofrimento todos os dias. E torná-lo belo.
ResponderExcluirps:
Sério que você fez uma tatuagem com uma figura do meu blog? Me mande a foto! por favor *-* Estou curiosa pra saber que imagem você escolheu!
Se tornou arte. Mas quem admira tanta dor?
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