Mostra-me o dente amarelado
e o copo pelo meio da cachaça.
Embebeda tua alma desgraçada
e segue rodopiando pela calçada.
e segue rodopiando pela calçada.
Chama de puta tua amada
e dar uma bofetada na descarada.
Engole aquele pão com água
e agradece o banquete que te farta.
e agradece o banquete que te farta.
Segue solitário na tua estrada,
somente quem te acompanha é a garrafa.
Esquece o cachorro que te afaga,
na vida nem um gesto de amor lhe acalma.
na vida nem um gesto de amor lhe acalma.
(Alan Félix)
Lembrei do meu pai, ou melhor, nos anos em que ele pegava uma garrafa no colo!
ResponderExcluirCharlie B.
amor ao esquecimento.
ResponderExcluiresquece até da ressaca do dia seguinte, porque o ciclo não termina.
concordo mariana..
ResponderExcluira poesia eh realissima, sinto o bafo de cachaça saindo entre meus dentes..
meu grande amigo Alan...
meu poeta preferidooo