Areia do destino
desenha nosso encontro,
minha mão traça seu corpo angelical,
anjo terrestre
perdido em grão de tristeza.
Afinado com meu dedo
vou te resgatando
da letargia da praia morta
do inverno rigoroso,
montando mosaico das suas tramas empoeirada.
O derradeiro rasgar
das minhas unhas na sua rocha,
renasce no seu coração
todo ponto luminoso acinzentado
daquela erosão emotiva no seu pulsar amoroso.
A erupção
do meu toque sensível,
modela suas perdas e ganhos,
se ligando feito teia
unindo nossas vidraças esmagada num beijo.
(Alan Félix)
Que falta eu sinto de quando eu fazia poesia assim, poesia poesia, poesia de verdade!
ResponderExcluirAcho que há mais ganhos do que perdas.
..espero que se lembrem de mim.
;*
não adianta, tento, tento.
ResponderExcluirperco as palavras quando te leio.
Nossa! adorei, sem palavras :O
ResponderExcluirPerdas e ganhos de toda vida... coisas que vem e vão, resgates que nos salvam.
ResponderExcluirIsso é incrível.
Linda a tua poesia, Alan.
Beijo!
menino, vou editar um punhado de poemas teus por aqui e lançar teu livro.. rssss
ResponderExcluirmaravilhoso
Delicadeza.
ResponderExcluirPaixão.
Bom descobrir que gosto dos teus,
segue assim ou como for,
mas não pare.
tudo de bom
No fundo, no fundo, todo mundo é uma praia paradisíaca.
ResponderExcluirFiquei presa nessa mesma teia
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