quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Marina


para Marina Sena

Sete mares no cosmo,
a única praia mansa para mergulhar é ela.

A marina de cais seguro
que atraco minhas emoções solúveis.

Desmanchando feito espuma
em suas mãos de alga.

Materializo feito sumo
que alimenta seus pensamentos marinho.

Tal ancora fere
seu coral de sensação.

Deixando marca corroída
na areia da verdade.

Você enquanto onda se desfaz
na praia.

Pequena marola
de sentimento conturbado.

Embora cansada
chegue ao continente.

Molhe
seus pés pesado da vida.

Ainda é sereia rainha
marina.

Que emerge
no recife dos meus olhos.

(Alan Félix)

4 comentários:

  1. [vasta dúvida de azul, verde, cinza, esse mar, que atapeta todas as letras do mundo, qual comandante de vida]

    um imenso abraço, Alan

    Leonardo B.

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  2. E sempre que te leio, me vejo de lábios falantes sem nada dizer. Bonito!

    Charlie B.

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  3. Que declaração enh! A Marina em questão tem que ler.

    Tenho notado Alan uma coisa comum em nós dois, o apreço pelo mar, e o uso e abuso dele na hora de escrever.

    Abraço!

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