quinta-feira, 28 de maio de 2009

Cartas sem destino...


Querida Elnora,


A distância é uma fronteira que impedi o ilusório e o real se beijarem. E acaba criando um hiato escuro entre meu toque na sua face quente. E o calor é tudo que necessito para acalmar meu corpo frio. Enquanto, não tenho seu calor, me alimento do sol morno de todo amanhecer que nasce no meu jardim de girassóis. Em falar de girassóis, estão enfeitando muito bem o gramado da nossa casa. Aquela casa que você saiu e deixou a porta aberta. A porta está aberta até hoje aguardando sua chegada, e aguarda com um abraço primavera, florido esperando os pássaros que migram do norte.

(Alan Félix)

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