Por entre minha carne
afunda
um desejo febril
de
querê-lo ancorado
nas
enseadas do meu corpo.
Em
fogo carnívoro
lhe
espero nos meus portos
com
suas naus ardente
dissipada
em sopro de beijo.
Atraca
na alameda
subterrânea
do prazer,
desbrava
furtivamente os ecos
na
caverna do meu sexo.
Empilha
os sussurros
de
encanto e acastela-se
nas
fortificações da minha alma.
Espuma
na baia dos meus lábios,
e
desfalece nos arrecifes
do
meu corpo marujo.
*Grande mar interior, em tupinambá.
Alan Felix.
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