Meia noite,
meu corpo talha a noite
nua no céu de Nix.
As trevas abismais dos homens
adentram o meu tártaro-útero.
No melancólico ventre da noite
nuvens envolvem
a escuridão da vagina.
Atlas, ereto, com seus ombros incansáveis
sustentam firmemente meu céu.
O dia e a noite se cruzam
numa penetração de bronze.
Alan Félix
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