A felicidade para ela possui vozes secretas.
A catedral da felicidade tinha na fundação os amigos. Falava pouco, expressava menos ainda, mas vivia muito. O muito não significava quantidade, pois a quantificação era sinônimo de pouco na sua vida, e o pouco a deixava feliz.
A migalha de pequenos sorrisos simbolizava uma riqueza extrema. Tesouro que para outros não tinha valor algum. Mas aos seus olhos representava um montante, cujo valor compraria bens imateriais infindo.
Nunca tivera o amor da mãe. Em certos momentos causara dor, agonia e tristeza. Apesar disto, sempre andara saltitante pelas pedras esmigalhadas que chamava de caminho. Aos pouco as escolhas corriqueiras arrastavam para longe do lugar que familiarizava denominar casa.
As rotas coordenadas pelas decisões prematuras a levaram para geografias distantes. O longe comprimia as novas vivencias que aprendeu a engolir a seco. O que descia garganta abaixo arranhava o poço da laringe, causando rouquidão e soluços intermináveis para felicidade.
Vestia de farrapos cativantes de alegria, apresentava-se soberana perante os estranhos. Estrangeiros deformados que se tornavam amigos.
Captou os sonhos hermenêuticos que peregrinava no limbo da sua fantasia. Alegorias apaixonadas de vontades intrínsecas. A única bagagem que carregava estava repleta de garrancho escrito sobre a fadiga desventura que fora a vida.
Desencontrada no encontro do descobrimento próprio, esforçou-se em catar os farelos de oportunidade que o novo habitat proporcionava. Reconheceu o amor logo que o viu. Consciente do sentimento que sentira pelo homem que conheceu, distinguia nas suas formulações compreensão que não se tratava do homem que amava, mas do homem que escolheria para viver. Compartilhou a tragédia que viveu, deu sossego e desassossego.
Experimento o prazer da permissividade as pessoas que habituou a chamar de amigo. Eram pouquíssimas pessoas davam para morar nos dedos das mãos. Mas o pouco sempre fora muito para ela. A pequena quantidade de alma que o novo habitat proporcionava finalmente trouxe felicidade para a catedral da sua alma.
As pequenas ambições que detinha simplificavam em 22 livros que adquirira num sebo. Quem olhasse para aquela menina acharia cômico à loucura do sentido da felicidade para ela. Quem poderia julgar seus desejos? Já que estava feliz com o suficiente que conquistara. Naquela noite retornou para casa, para família que construiu, naquele momento a mudez teve a expressão do sorriso.
A catedral da felicidade tinha na fundação os amigos. Falava pouco, expressava menos ainda, mas vivia muito. O muito não significava quantidade, pois a quantificação era sinônimo de pouco na sua vida, e o pouco a deixava feliz.
A migalha de pequenos sorrisos simbolizava uma riqueza extrema. Tesouro que para outros não tinha valor algum. Mas aos seus olhos representava um montante, cujo valor compraria bens imateriais infindo.
Nunca tivera o amor da mãe. Em certos momentos causara dor, agonia e tristeza. Apesar disto, sempre andara saltitante pelas pedras esmigalhadas que chamava de caminho. Aos pouco as escolhas corriqueiras arrastavam para longe do lugar que familiarizava denominar casa.
As rotas coordenadas pelas decisões prematuras a levaram para geografias distantes. O longe comprimia as novas vivencias que aprendeu a engolir a seco. O que descia garganta abaixo arranhava o poço da laringe, causando rouquidão e soluços intermináveis para felicidade.
Vestia de farrapos cativantes de alegria, apresentava-se soberana perante os estranhos. Estrangeiros deformados que se tornavam amigos.
Captou os sonhos hermenêuticos que peregrinava no limbo da sua fantasia. Alegorias apaixonadas de vontades intrínsecas. A única bagagem que carregava estava repleta de garrancho escrito sobre a fadiga desventura que fora a vida.
Desencontrada no encontro do descobrimento próprio, esforçou-se em catar os farelos de oportunidade que o novo habitat proporcionava. Reconheceu o amor logo que o viu. Consciente do sentimento que sentira pelo homem que conheceu, distinguia nas suas formulações compreensão que não se tratava do homem que amava, mas do homem que escolheria para viver. Compartilhou a tragédia que viveu, deu sossego e desassossego.
Experimento o prazer da permissividade as pessoas que habituou a chamar de amigo. Eram pouquíssimas pessoas davam para morar nos dedos das mãos. Mas o pouco sempre fora muito para ela. A pequena quantidade de alma que o novo habitat proporcionava finalmente trouxe felicidade para a catedral da sua alma.
As pequenas ambições que detinha simplificavam em 22 livros que adquirira num sebo. Quem olhasse para aquela menina acharia cômico à loucura do sentido da felicidade para ela. Quem poderia julgar seus desejos? Já que estava feliz com o suficiente que conquistara. Naquela noite retornou para casa, para família que construiu, naquele momento a mudez teve a expressão do sorriso.
(Alan Félix)
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