terça-feira, 25 de setembro de 2012

Sonata


Eu escavo o silêncio
no seu corpo,
e penetro os sons
que equalizam
no seu corpo
em forma incestuosa. 

Eram frequências
os ritmos
de nossos corpos,
ondulações delirantes
de você sobre mim,
e de mim sobre essa música.

Ah! Amor,
que melodia é dia
em você.
Qual sonata soa em nós?
Em qual cravo do seu corpo
teclo prazer?

Meu amor,
nas tonalidades distintas
do seu sexo,
adormece os tons
de ópera do seu gozo.

Alan Felix. 

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