Falta-me palavra quando deveria ter. O que é expressar um vôo da vida. Eu voei alto porque tinha um grande par de asas. Alegria, tristeza e solidão sendo lavada no Paraguaçu. Neste terreiro de paralelepípedo colonial encontrei parte de mim. Aprendi o significado de família, a conjugar distância, a ser solitário. Aprendi no momento caótico do ser, ser homem de mim. Algumas vezes eu fui pai, mãe, amigo e irmão de outros. Neste mundo refugiei atrás da fumaça e da bebida, querendo que a força descesse garganta adentro ou a saudade queimasse no dedo. Porém, tive alicerces que me ergueram até esse momento que são minha mãe (Luisa), meu pai (Osmar), meus avôs (Alberto, Ignez, Eunice e Lindomar), meus irmãos (Washington e Mariana), meus amigos (Thiago, Paulo, Carol, Lorena e Leila), meus familiares, meus colegas de vida e curso, a minha namorada (Mayra) e minha filha (Melissa) que está vindo ao mundo. A essas pessoas que agradeço muito!
Alan Félix