Carrego na mente
a certeza
e nos dedos a ilusão.
O meu amor,
eu enrolo e fumo
dispersando
numa fumaça densa
as incertezas
abrigadas no pulmão.
E o teu mundo pesa
entre meus dedos,
e o gosto amargo
entranha nos meus lábios.
O que importa se você
é meu cigarro,
meu câncer desejado.
(Alan Felix)
Sempre que te leio fico com uma cara assim: oO, mas não de espanto, é mais de...'uau, como pode isso', sei que as pessoas tem seu estilo, gosto do seu, ótimo.
ResponderExcluirCharlie B.
pô, legal seu blog.
ResponderExcluirque coisa, parece que ja vi em algum lugar.
uma monte de imagem conhecida.
Sempre fico meio espantada quando te leio... impressionada em como tu escreve bem e faz versos repletos de beleza.
ResponderExcluir"meu câncer desejado"... muito bom.
Beijo, Alan.
aaah!
ResponderExcluirenloquente, quente...
E ae Alan, que bom que você voltou. E voltou com tudo, se é amor que seja assim, desmedido!
ResponderExcluirAbraço!
Mais uma vez, muito bom!!!
ResponderExcluirSorte Alan.
Tudo de bom!
Isso é muito melhor do que um trago,rs. Abração!
ResponderExcluirParei nesse poema Alan, anestesiante. Me lembrou Lirinha.
ResponderExcluir"Tô fumando o cigarro da saudade
E a fumaça escrevendo o nome dela"